Temos observado nos veículos de comunicação o surgimento de problemas respiratórios em animais nos Estados Unidos, um fenômeno que está chamando a atenção e que possui potencial para se tornar uma pandemia.
Os vírus, como vimos no caso da COVID, têm se adaptado e causado disseminação global, um processo de ajuste energético que afeta nosso planeta. Porém, não se trata de algo sobrenatural. Ao pesquisar um pouco, é possível observar mudanças no eixo de rotação da Terra, deslocamento do eixo magnético com possível inversão dos polos, alterações na estrutura do planeta e nas camadas tectônicas, gerando fenômenos geológicos e climáticos. Além disso, há o impacto da mudança climática global devido ao aquecimento.
Se estamos entrando em uma nova fase, ou pelo menos no início dela, é plausível que os animais, assim como os humanos, também estejam passando por mudanças. Os vírus têm mutado e se adaptado mais rapidamente do que antes, e os animais também estão passando por transformações.
É importante reconhecer que toda mudança demanda sacrifícios e acarreta consequências que nem sempre são agradáveis. Na minha visão, a COVID veio para transformar os seres humanos, aproximando-nos da família, valorizando as coisas simples, promovendo menos palavras e mais fé, reduzindo gastos com supérfluos, simplificando a vida e compreendendo que somos parte de um mundo interligado - o que ocorre em nossa casa reflete no planeta inteiro.
As pessoas voltaram sua atenção para seus animais de estimação, desenvolvendo um vínculo tão forte que, por vezes, esses animais se tornaram mais importantes do que até mesmo um irmão que está passando por dificuldades. Como veterinário, minha função é compreender as doenças e tratá-las para tornar o percurso dos animais mais suave. Porém, é crucial entender que eles não são seres humanos e não suportam a carga emocional de serem tratados como tal, adoecendo mais rapidamente. Seu papel é cuidar das pessoas, e para que não adoeçam, as pessoas também precisam estar saudáveis. Ainda não compreendemos completamente como as energias mais sutis circulam, o que é essencial para o bem-estar deles.
Os animais, especialmente os cães devido ao contato próximo e intenso, estão absorvendo essa carga de maneira significativa. Não seria hora de os seres humanos compreenderem isso? Talvez uma epidemia entre os cães, infelizmente levando à morte de muitos, leve as pessoas a compreenderem, cuidarem e respeitarem verdadeiramente os animais. É preciso parar de abandonar, agredir, maltratar e, especialmente, cessar a prática da eutanásia.
Será que uma epidemia poderia mudar a mentalidade daqueles que hoje optam pela eutanásia em nome de um suposto sofrimento, quando na verdade é um processo de evolução e serviço que esses animais prestam aos seres humanos? Temos duas maneiras de aprender: pelo amor e pela dor. Pelo amor, continuamos exigindo demais, causando mortes e desrespeitando os animais. Tratá-los como filhos não é a solução.
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