Desde o início da veterinária se lida com tumores e seu controle , tratamento e evolução. Muito se evoluiu, porém, muito ainda precisa ser feito dentro da veterinária.
A oncologia veterinária tem como carro chefe o processo cirúrgico, quanto mais cedo e com melhor margem se retirar o tumor melhor o prognóstico e o resultado do tratamento.
Em minha opinião quimioterapia isoladamente tem pouco efeito. De tempos em tempos reviso trabalhos científicos e tento ver se algum novo medicamento ou combinação de medicamentos realmente ajuda os animais em casos oncológicos. Tenho vistos resultados pouco eficientes com quimioterapia por isso so indico em processos aonde o responsável pelo animal não aceita processos complementares.
As exceções é o tumor venéreo transmissível que em 90 % dos casos responde bem ao uso do quimioterápico vincristina. Nos trabalhos publicados em relação ao linfoma temos resultados de remissão em 25 % dos animais na média, porém vemos que nos outros os resultados em porcentagem são muito pequenos nunca superiores a 5 %.
Já a imunoterapia , a radioterapia e a terapia complementar tem excelentes resultados.
A radioterapia ainda esbarra nos custos e na limitação de usos em determinados tumores específicos. O mesmo para a imunoterapia em relação ao uso mais específico a alguns tumores, seu custo é bom comparado com outros tratamentos.
Já as terapias complementares como a acupuntura , fitoterapia, cromoterapia , homeopatia e outras tem resultados na maioria das vezes superiores aos da quimioterapia. O seu problema é a aceitação dos veterinários e dos responsáveis pelos animais que muitas vezes usam a medicina humana como referência e acreditam mais na quimioterapia que nestes processo complementares. Em comparação com a medicina humana, o médico consegue associar vários tratamentos e assim indica a quimioterapia somente como um acessório do tratamento , não de forma principal como muitos veterinários fazem.
A grande diferença é que dentro da medicina humana temos um processo bem mais avançado de estudo, em especial no estadiamento do paciente com câncer, no uso de métodos imuno-histoquímico e marcadores tumorais bem mais avançados e estudados que conseguem com o uso de fármacos quimioterápicos manter a vida das pessoas e tornam o tratamento bem específico e orientado. Nos animais , que tem um processo biológico-metabólico bem diferente estes estudos não valem e a realização de estudos espécie específicos além de custosos financeiramente , são difíceis e poucos locais têm centros de estudos avançados neste área. Por que isso ? a indústria do câncer em humanos gera muito dinheiro a dos animais nem tanto.
Muito remédios dos animais são encontrados em estudos clínicos de teste para remédios humanos. E o preço de humanos e de fármacos para animais neste seguimento diferem muito, sendo os humanos muito mais caros, inviabilizando o uso.
Avançando no pensamento a vida do animal é menor e infelizmente ainda existe o processo de eutanásia ainda aprovado na área, mas que temos lutado contra para acabar.
Assim fica mais fácil desistir do que tentar dar qualidade de vida a este animal. A medicina paliativa deve ser cada vez mais estudada e a oncologia veterinária com certeza vai passar a se importar cada vez mais com esta nova arte da ciência.
Dentro do tratamento paliativo, e mesmo do tratamento da causa do câncer , as medicinas complementares têm forte papel, a acupuntura modulando o metabolismo tanto sistêmico e agora com novos estudos , modulando comprovadamente a epigenética , os fitoterápicos atuando como remédios sem tantos efeitos colaterais , tanto na forma de chás como em compostos fitoterápicos organizados segundo a medicina tradicional chinesa.
Porém o maior efeito da medicina complementar está na causa do câncer – o desequilíbrio da energia de vida – células desesperadas que não querem envelhecer ou morrer , consequência e causa dos processos de desequilíbrio do ser humano na época atual.
Por tratar processos físicos energéticos relacionados com a luz , com o entendimento do ambiente e principalmente com as emoções que este causam e alteram o comportamento do ser vivo, as terapias como a homeopatia , a cromoterapia, os florais, a aromaterapia, a musicoterapia, e tantos outros te, tomado frente em hospitais de pessoas para auxiliar no tratamento do câncer e com isso a veterinária vem avançando e usando estes processos.
Já temos centros oncológicos humanos dando importância a 50 % do tratamento nestes processos. Na veterinária em breve teremos isso tudo em uma clínica oncológica.
Comments